30 de abr. de 2013

População de Guaratinguetá sofre com ruas esburacadas


Tamara Claro

Foto: Tamara Claro
A cidade passa por um momento difícil. Os bairros encontram-se  tomados por buracos, e torna-se cada dia mais difícil transitar pelas ruas sem ter que fazer um “zig-zag” em meio a tantos obstáculos. Em certos trechos os motoristas precisam entrar na contra mão. Com as fortes chuvas ocorridas no mês de março a situação se agravou, pois em algumas ruas da cidade chegaram a sair pedaços de asfalto, e o que já não era bom ficou ainda pior. Em época de chuvas, andar pelas ruas além de difícil torna-se perigoso, pois localizar os buracos fica praticamente impossível. Sem ter para onde escoar, a água fica parada nos buracos, fazendo com que a lama se acumule por mais tempo.

Em fevereiro, foi iniciada a operação “Tapa Buraco” que no mês seguinte sofreu uma paralisação. O processo foi interrompido por uma interdição na usina de asfalto da Secretaria de Obras, o que atrasou ainda mais a operação. De mãos atadas diante dos problemas, os munícipes estão usando a tecnologia a favor dos protestos. As reclamações estão chegando à internet. Nas redes sociais encontram-se diversas fotos dos trechos com problemas. A cidade já foi apelidada de “Cidade dos Buracos”, virando até mesmo motivo de piadas. Ao que parece a situação é compartilhada por moradores de, praticamente, todos os bairros de Guaratinguetá.

Nos bairros Beira Rio I, Parque do Sol e Ja rdim do Vale I e II a situação é caótica. Os moradores fazem o que podem para tapar o buracos, jogam areia, pedra e até restos de entulho na tentativa de amenizar o problema. Na Avenida José Pereira Cruz no bairro Jardim do Vale I, não se vê mais asfalto, e além da pavimentação ruim, os moradores também têm que enfrentar a poeira, que em períodos de chuva vira lama. Sem mais opções, os moradores da Terra das Garças Brancas aguardam até que algo seja feito para resolver a situação caótica da pavimentação da cidade.



Foto: Tamara Claro