Por Josiane Maciel
Atualmente convivemos com inúmeros compositores, cantores e produtores que, diariamente, nos oferecem ritmos envolventes. Mas, quem pensa que só de música pop vive o homem, está enganado.
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| Alunos do Pensa durante a apresentação |
Muitos projetos sociais existentes no Brasil lutam para manter viva a chama de um dos gêneros mais respeitados no mundo: a música clássica. É o caso do PEMSA, Projeto de Educação Musical do Santuário de Aparecida.
O projeto, que em 2014 completa onze anos de existência, procura levar a crianças, jovens e adolescentes a oportunidade de educação através da música. Aberto a alunos de 7 a 23 anos, o programa é isento de custos e propõem o crescimento dos jovens músicos em um em um ambiente cultural e espiritual.
Para o Maestro Altair de Oliveira Lobato, coordenador do projeto, o trabalho desenvolvido pelo grupo é de grande importância não só para a cidade de Aparecida, mas para toda a região. “Basta atentarmos para o fato de não existir nada similar, pelo menos que seja do nosso conhecimento, em todo Vale do Paraíba”, lembra o maestro. Para ingressar no projeto não é necessário passar por uma seleção ou realizar uma prova. Inicialmente, os alunos são encaminhados ao processo de Musicalização, que é a fase de adaptação e conhecimento do universo musical. Em seguida ele é levado a conhecer os instrumentos e opta por aquele que mais lhe agrada para, a partir daí, iniciar as aulas práticas.
O grupo, que já tem um DVD gravado, participa anualmente de diversas apresentações importantes. A vinda do papa Bento XVI ao Brasil, no ano de 2007 foi uma delas. Para Lobato, as histórias marcantes do projeto são para ficar na memória e no coração. “São vários os acontecimentos ou fatos que nos são caros na lembrança. “A iniciativa de participar do projeto partiu da própria Ericka e foi muito apoiada por mim” disse Ana Paula, mãe da Ericka Maciel aluna do projeto. Porque achei que era legal, sempre gostei de apresentações porque já fazia ginástica rítmica e aprender música era uma coisa nova. Ai, quando entrei e conheci a flauta transversal decidi que era isso que queria tocar. Gostei e achei lindo. Hoje já estou aprendendo a tocar, disse aluna Ericka ao ser questionada sobre o porquê escolheu fazer PENSA.
A mãe da Aluna também percebeu mudanças no comportamento da filha “Ela mais atenta aos compromissos, apresentando ainda mais responsabilidade. Além de despertar uma consciência musical, tornando - se mais crítica”, completou Ana Paula.
