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Por: Maria Fernanda Rezende
Localizado no bairro Itagaçaba, o projeto se instala num imóvel emprestado. Com pequenas salas separadas entre as atividades oferecidas e um salão principal onde as atividades esportivas dividem o tatame, se percebe que a falta de recursos não é empecilho para a dedicação ao trabalho social.
Todos instrumentos e demais objetos utilizados nas ações são fruto de doações ou da ação da presidência, que usa de recursos próprios e ajuda de amigos para oferecer uma boa condição de aprendizado para as pessoas que passam pela Associação Acontecer.
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| Crianças durante aula de kickboxing |
Ele contou como o projeto surgiu de uma realidade percebida por ele dentro de sua casa e nas ruas de seu bairro. Confira o áudio.
Davison é pai e para ele, fazer essa ação social é uma forma de contribuir com o mundo que seu filho e outras crianças irão viver futuramente. “Seja qual for a quantidade de pessoas que a gente conseguir trabalhar e mostrar que há um bom caminho, já será bom. O necessário para que essas repassem os ensinamentos que levam daqui”, concluiu.
Além do grupo de faixa etária entre 5 e 16 anos, a associação atende também pessoas que, geralmente, tem mais de 45 anos. São mulheres, muitas delas mães de crianças assistidas pelo projeto, que participam do “Tear”, atividade que produz tapetes, tocas e cachecóis. Com elas, a preocupação também não é apenas que façam os produtos, mas sim que encontrem ali um local para conversar, fazer amizades e trocar experiências.
Tudo o que é ofertado por esse projeto não recebe nenhum apoio financeiro diretamente do governo municipal. As despesas de energia e água são custeadas pela igreja que cedeu o espaço em que a associação acontece. Para quem quiser ajudar particularmente, há um carnê disponível para que a pessoa doe a quantia que quiser.

