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Foto: Wesley Almeida
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Fernando Celso Wedling Ananias, 61 anos, é professor da EEAR (Escola de Especialistas de Aeronáutica) de Guaratinguetá desde 1971. Natural de Aparecida, há 18 anos trabalha com meio ambiente na área de gestão e coordenação de projetos. Ele é formado em Educação Física e já trabalhou com segurança do trabalho, porém, seu destaque sempre foi na área ambiental.
Em 2001, Fernando se destacou participando de um projeto em Guaratinguetá, cidade onde reside. Após atuação como trilheiro do movimento Vigilância Ecológica da EEAR, recebeu o convite da Prefeitura Municipal para desenvolver o projeto Viva Guará Mais Verde. A partir daí, ele começou a realizar novas atividades.
“Após esse movimento na EEAR, veio o convite para eu participar do projeto Viva Guará Mais Verde, e a após isso foi um projeto atrás do outro. Passei a coordenar sempre tendo apoio dos comandantes da Aeronáutica”, conta Ananias.
O ambientalista revela outra curiosidade. Ainda criança, Fernando começou a estudar o Rio Paraíba. “Cheguei a perder dois anos da vida escolar faltando aula para remar no Paraíba. Eu subia remando até Pinda e Taubaté, descia até Lorena e Cachoeira paulista, e passei a gostar do rio”, explica.
Com essa experiência, Fernando decidiu escrever um livro sobre o rio, que deve ser lançado em breve.
“Foi um trabalho árduo viajar por todo o rio, mas contei com a participação de 42 empresas que apoiaram o projeto, inclusive a própria FATEA. Foi cansativo, mas muito gratificante. Em breve vou lançar o livro sobre essa história”, comenta.
Já dentro da EEAR, Celso desenvolveu projetos de melhorias ambientais, envolvendo tratamento de esgoto, desinfecção de lagoas, recuperação de áreas degradadas e paisagismo. Atualmente, a grande expectativa desse trabalho está relacionada à construção de um Centro Cultural Esportivo e Ambiental dentro da escola.
“Esse centro vai ter como espinha mestre as diferentes formas de geração de energia alternativa, então é um projeto altamente sustentável”, conta Ananias.
Fernando fez contato com 25 empresas, sendo que 23 analisaram como positivo o projeto do Centro Cultural, como a UNESP de Guaratinguetá.
“A Unesp é nossa parceira e está fazendo todo o projeto executivo. Tem oito professores nos auxiliando e assim que esse projeto estiver pronto a gente vai dar início as obras”, finaliza
Confira aqui a entrevista concedida por Fernando Celso à equipe de jornalismo do 4º ano da FATEA.
