Por Laura Galvão
Para muitos, Ciência e Fé não se entendem. Para alguns, podem haver convergências. Para poucos, que estudam a fundo o tema, uma é indispensável a outra. Confere a tradição católica a Alberto Magno, químico, filósofo, teólogo e santo católico, a afirmação: “Quanto mais ciência, mais perto de Deus; Quanto menos ciência, mais longe de Deus”. Mesmo com essas divergências, é possível encontrar pessoas que encontram o equilíbrio entre o científico e o religioso.
A própria Igreja Católica defende que é possível que haja esse entendimento. Como um de seus documentos, está a Encíclica Fides Et Ratio – Fé e Razão, escrito pelo Papa João Paulo II. Em seu texto, o Pontífice defende a ideia de que “A fé e a razão (fides et ratio) constituem como que as duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade”.
Diante deste tema, nas Faculdades Integradas Teresa D’Ávila, de Lorena/SP, um trabalho está sendo desenvolvido para verificar a possível coexistência desses conceitos aparentemente imiscíveis, por meio de uma biografia de Olga de Sá.
A personagem é doutora em Comunicação e Semiótica (PUC-SP), pós-graduada em Psicologia Clínica (PUC-SP), licenciada em Letras Clássicas (USP) e Filosofia (São Bento), formada em Psicologia e Ciências Religiosas (Instituto Internazionale Superiore di Pedagogia e Scienze Religiose, Turim-Itália) e já foi diretora da própria faculdade onde o projeto está sendo desenvolvido. Além do currículo, a pesquisadora, professora também é freira religiosa católica pela congregação das Irmãs de Maria Auxiliadora.
A biografia inédita da irmã, que é a única no país que possui doutorado nos escritos de Clarice Lispector, utilizará a metodologia da História Oral técnicas do jornalismo literário. O projeto é desenvolvido como Trabalho de Conclusão de Curso do curso de Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo.
