Por Vivian Moraes
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| Imagem: Twitter |
A briga teve início após o descobrimento de usuários brasileiros sobre uma conta no twitter, “In Portugal We Don’t”, perfil português que se apropriou de um famoso meme brasileiro “In Brazilian portugues we don’t say”, utilizado para a troca de expressões estrangeiras por outras tipicamente brasileiras.
Quando os usuários do twittwer deram conta de que Portugal estava fazendo uso sem direito autoral, foi declarada a guerra. Yago Corvisier, estudante de Jornalismo e apreciador de memes, acompanhou todos os acontecimentos até ser declarada a vitória brasileira.
“Eu descobri pelo facebook e, logo em seguida, as principais páginas de humor começaram uma compilação das melhores respostas e fui direto para o twitter acompanhar”, afirmou o estudante.
Mas, a discussão entre alguns usuários na rede social ultrapassou a disputa pela autoria do meme. Brasileiros e portugueses começaram a defender seu país fazendo uso de diferenças culturais.
Para Yago, “o brasileiro tem uma característica peculiar de não aceitar comentários de outros países. Aqui, podemos falar o que quiser do nosso país, mas quando falam de nós ficamos loucos e a arma mais poderosa do brasileiro é o humor”.
Depois de tanta polêmica, a luta conquistou até mesmo uma página no Wikipédia, que já removeu o conteúdo. Os autores das descrições explicavam que foi “a primeira batalha digital de nível internacional registrada na história”. A guerra resultou em mais de 1 milhão de tuítes e teve seu fim decretado quando o perfil “In Portugal We Don’t Say” foi excluído.
Mas, após vitória contra Portugal, o fim da semana resultou em outro conflito, desta vez com os argentinos, denominada #SegundaGuerraMemeal. Os argentinos tomaram as dores dos portugueses e deram início a provocações, publicando memes sobre personalidades brasileiras homenageando a Argentina, recrutando, até mesmo, o Papa Francisco para reforçar a tropa.
