Instalado em Guaratinguetá, no bairro Pedreira, o Projeto Identidade – Resgatando Valores é formado por mais de seis profissionais e atende crianças de 6 a 14 anos. Desde janeiro em atividade, o projeto foi acolhido na sede social da Escola de Samba Embaixada do Morro para realizar suas ações no mês de maio.
Por Victor Montenegro
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| (Ação social realizado pelo projeto durante a Páscoa. Facebook: Reprodução/ Aqui você faz a notícia) |
O objetivo do projeto é tirar as crianças dos perigos urbanos, como as drogas, e inserir em suas vidas cultura e apoio às famílias. Segundo a professora de saúde e qualidade de vida, Aline Faria, uma das integrantes, “o objetivo é que as crianças tenham uma ocupação no contraturno escolar e não fiquem mais na rua, ou seja, aulas de manhã na escola e, à tarde, no projeto”.
Aline é a responsável por divulgar informações na página oficial do projeto no Facebook.
Nesta mesma linha virtual, o jornalista Magnum Sulivam colabora com a divulgação de trabalhos voluntários na página Aqui você faz a notícia, em que é um dos responsáveis, como da página de uma ONG de Guaratinguetá, chamada Movimento Amor ao Próximo. “As redes sociais hoje em dia dão credibilidade. A gente entra com divulgação, pedindo doações, e acabam chegando do Estado de São Paulo inteiro, de Minas”, afirma ele.
As iniciativas sociais geralmente dependem de doações, como é o caso do Projeto Identidade, que realiza bingos e rifas mensalmente para arrecadar dinheiro para compra de material escolar e lanche para as crianças. Na maioria das vezes, os próprios integrantes do grupo arcam com as despesas. Para a coordenadora do projeto e vice-presidente de projetos sociais em Guaratinguetá, Andrea Tenório, falta incentivo político. “O maior problema está no poder público, que se comprometeu a nos ajudar. Estou levando o projeto à [Secretaria de] Assistência Social para sermos [oficialmente] identificados como projeto social”, declara.
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| (A coordenadora Andrea Tenório recebe as doações para o bingo. Foto/Crédito: Victor Montenegro) |
O trabalho voluntário possui 64 crianças matriculadas e inclusão das crianças da APAE.
Realidade social
O professor de alemão Alexandre Tenório morou fora do país por nove anos e, quando retornou, abraçou o projeto com sua irmã Andrea. A iniciativa social funciona no bairro onde os dois irmãos cresceram. Para Tenório, este aprendizado gratuito é uma chance de crescimento para as crianças, pois financiar um curso de idioma não é barato. “Nunca tive nenhum contato com uma língua estrangeira. Aprendi inglês e alemão, morando fora. Essas crianças têm a oportunidade que muitos daqui não têm. Vai ser um desafio pela frente. Vamos conseguir mais crianças”, deseja ele.
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| (Aulas de alemão para as crianças com o professor Tenório. Foto/Crédito: Victor Montenegro) |
Ouça o boletim desta matéria aqui.



