4 de jun. de 2013

Empreendedorismo é um novo caminho para os jovens

por Gabrielle Coelho 

Para ser empreendedor, não basta ter uma grande ideia. É preciso saber enxergar as oportunidades, ter iniciativa, estudar os riscos e dinamizar serviços e atividades.
De acordo com uma pesquisa realizada em 2008 pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM), o Brasil é o 13º país no ranking mundial de empreendedorismo e em média, 12 a cada 100 brasileiros realizam uma atividade empreendedora. Dentro do G20, o Brasil (12,02%) é o terceiro país mais empreendedor, atrás apenas da Argentina (16,54%) e do México (13,09%).
Em outra pesquisa realizada pelo GEM em parceria com a London Business School, o crescimento maior do empreendedorismo (22,4%) acontece na faixa dos 25 a 34 anos. Porém, a faixa etária que mais cresceu na última década é a de jovens de 18 a 24 anos. Segundo esses dados, os jovens possuem um papel ativo na economia.

O fotografo Gustavo Chicarino
Um exemplo de jovem empreendedor é o fotógrafo e estudante de Rádio, TV e Internet, Gustavo Chicarino, de 33 anos, que abriu sua empresa de fotografia, a Chicafilms, aos 23 anos por sentir a necessidade de montar seu próprio negócio e por ter uma visão diferente das empresas que atuava. “Eu queria vender arte”, explica Gustavo.
Para abrir sua empresa, Chicarino realizou pesquisas na internet e contou com consultoria de amigos que atuavam em diferentes áreas para elaborar como seria seu negócio.
Para Chicarino, falta suporte em nosso país para os jovens empreendedores e a principal dificuldade do seu negócio é a compra de equipamentos de foto e vídeo, pois não são produzidos no Brasil e possuem impostos altos.
“O ponto positivo de ser um jovem empreendedor é buscar sempre evoluir, pois estamos em um mercado muito competitivo”, afirma o fotógrafo.
A dica que Gustavo dá para os jovens que querem abrir seu próprio negócio é ter um foco e uma meta, estudar o mercado e ver quem são seus concorrentes e o que eles oferecem, ter um diferencial, ser persistente, pois é um mundo competitivo e principalmente comprometimento com o negócio e com os clientes.
Segundo Chicarino, o seu principal desafio foi o capital para a abertura de sua empresa e conseguir os primeiros clientes, porque era novo no mercado e ainda não tinha muitas referências.
“Tive que fazer meu próprio capital e comprei a minha primeira câmera bem simples e não era ainda o equipamento que eu queria, mas com ele pude começar e ir comprando o que era necessário”, conta.
Para Gustavo, pouco se fala sobre empreendedorismo na faculdade e a solução seria uma parceria com o SEBRAE para que os empreendedores que não tem conhecimento em administração de empresas tenham orientação e tirem suas dúvidas.