16 de jun. de 2014

As Desigualdades e divisões de classes em Lorena

Divisão do bairro Morumbi com a favela de Paraisópolis
Por: Rafaela Lourenço
A cidade de Lorena tem cerca de 90 mil habitantes, e composta por bairros rurais e urbanos. O desenvolvimento da cidade vem progredindo a cada ano, novas indústrias, mais empregos e independência como município de destaque na região do Vale do Paraíba. Mas um aspecto que é explícito em todo o país e não é diferente em Lorena, é a desigualdade nas divisões de classes sociais. Uns são mais desenvolvidos socioeconomicamente, possuem bens, boa moradia, bom emprego, luxo e desperdícios, já outros nem casa própria possuem, e sim vivenciam a escassez do trabalho, de mordomias e luxo.
As classes sociais que não são apenas problemas culturais e econômicos, mas também políticos, veem se modificando de acordo com as décadas e as necessidades impostas pela sociedade. Atualmente, com o Brasil considerado a sétima economia mundial, as classes sociais são dividas por A, B, C, D e E, e a divisão da população brasileira em classes socioeconômicas é baseada no Critério de Classificação Econômica Brasil, levantamento feito pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep). Essa classificação surgiu em 1997 para medir o poder aquisitivo das pessoas, avaliando os bens da família e o grau de escolaridade do chefe da casa. Na prática, itens possuídos pela família valem pontos e definem a que classe ela pertence. No Brasil, os principais bens avaliados são: quantidade de banheiros na casa, TVs em cores, rádios, DVDs, geladeiras e freezers, automóveis, videocassetes ou DVDs, máquina de lavar e empregada mensalista. 
A desigualdade entre as classes é o que incomoda e prejudica o progresso da sociedade. Por que em uma cidade há tantas diferenças? Ricos e pobres com tanta distância? Talvez a oportunidade para cada um tenha sido diferente, o investimento na educação e saúde também tenham sido diferentes. Consequentemente nos tornamos algo parecido com o que vivenciamos durante a infância. Sendo assim, talvez a solução de tantas diferenças não seja solucionado com esmolas econômicas e sim com o investimento no lugar certo, na base, o alicerce de todas as consequências que virão durante a vida, a educação.
Por isso apresentar um trabalho sobre as diferenças na mesma cidade é tão importante. É abrir os olhos de quem não quer ver, de quem ignora e menospreza os menos favorecidos. A igualdade deve ser elevada a todos os montes, raças, etnias e nações.