Desde a abertura do Buriti Shopping Guará, em
novembro de 2005, o bairro do Campo do Galvão passou por mudanças em seu
cotidiano, já que se tornou um local de grande concentração de funcionários e
clientes do empreendimento. Como consequência desse fato, o aumento no fluxo de
carros, motos e caminhões também cresceu.
Por Fabiana Sousa
Com esse crescimento de veículos, aumentaram
também as infrações no local que ocasionaram até incidentes,
como no caso da empresária Patrícia Moki, que deixou seu carro parado na rua em
que ocorrem os descarregamentos de mercadoria no shopping, e assim, teve seu
veículo danificado por um caminhão que ia em direção ao Buriti.
“O
shopping não ajudou de nenhuma forma após o incidente, eu falei com uns dos
administradores do Buriti, mas não tive retorno algum”, conta Patrícia, que na época recorreu à justiça para que a
empresa dona do caminhão arcasse com o dano feito em seu carro. O processo
ainda não foi solucionado.
No segundo semestre de 2016, moradores do
bairro, em sua maioria residentes na rua João Ramalho, realizaram um
abaixo-assinado, para que o que o secretário de trânsito da cidade, na época
Marcelo Pazzini, apresentasse algumas soluções para o local.
“Acredito
que depois da alteração na mão da rua houve uma melhora, já que o tráfego de
caminhões diminui, mas hoje em dia não tenho mais coragem de deixar meu carro
na rua”, afirma Patrícia.
Uma das moradoras que pediu mudanças na rua, é
a contadora Silvana Cugolo, que também aprova as mudanças realizadas. “Achei que melhorou o trânsito, mas ainda há
o que melhorar, já que muitos carros entram na contramão, e muitos param no
local indevido, como, nas esquinas, o que pode gerar acidentes.”
Com o pedido dos cidadãos que na ocasião
puderam optar nas mudanças, algumas ruas obtiveram novas placas de indicação de
peso para os caminhões, faixas amarelas, e também mudanças na “mão” das ruas. Modificações
que foram reivindicadas e que foram significativas, já que os veículos
diminuíram.