30 de abr. de 2013

Jovens de Guaratinguetá se unem em busca de melhorias para a cidade

Por: Gabrielle Coelho

Foto: Walter de Andrade
O grupo Revelia surgiu no inicio de 2012 para debater e buscar soluções para os problemas de Guaratinguetá e região, onde existem problemas básicos na esfera política, social, cultural, ambiental e é formado por jovens em idade universitária, mas também contam com a participação de adolescentes e de pessoas de 30 a 40 anos.
Segundo o estudante Rogério Barros, um dos idealizadores do movimento, ativistas e militantes políticos da cidade ajudaram na organização do Revelia, pois percebia-se que existia um grupo de jovens inconformados com a situação da cidade, mas não tinham um direcionamento ou organização diante dos problemas.
Para Rogério, a juventude é a identidade do movimento. “A juventude é sem duvida o grupo mais participativo e detentor de mais vigor, isso faz com que o Revelia esteja sempre em atividade intensa”, afirma o estudante.
Um dos objetivos do movimento é alinhar a juventude local com as lutas sociais, mas de acordo com Rogério, não se define o grupo através de apenas um objetivo.
“Define-se o Revelia por uma série de fatores que classificam o coletivo como uma ferramenta de luta em prol dos direitos e conquistas que uma sociedade sempre deve tentar alcançar, se desligando de acomodação e conformismo”, explica Barros.
A estudante Priscilla Cabett foi convidada para participar da primeira reunião por alguns amigos e pelos fundadores do movimento e se interessou pela proposta e, desde então, acompanha o Revelia.
“A força, a vontade e o carinho que cada membro demonstrou em querer mudar, em querer ajudar, entender e principalmente somar me fez querer participar cada vez mais”, diz Priscilla.

Planejamento das ações



Foto: Movimento Revelia
As ações do grupo são realizadas de acordo com o que membros acreditam que sejam mais necessárias no momento, contando sempre com a participação e as opiniões dos participantes.
“O envolvimento é político e social, acima de tudo. A própria comunidade é incentivada a agir em prol de si mesma, o Revelia não tem a pretensão ser o agente principal da transformação e sim o direcionador”, explica Rogério.
Para Priscilla, a importância das ações está no interesse crescente em estar integrado ao que acontece ao nosso redor.
“Saímos de nossas ‘zonas de conforto’ pra pensar no coletivo, para nos mobilizar e nos envolver com cada problema que volta a cidade como um todo. Quando nos informamos, estudamos e fazemos manifestos, nós, de alguma forma, atraímos a atenção dos cidadãos para vários fatores que passam despercebidos, mostramos alternativas e assim todos conseguem enxergar uma forma de ajudar, uma forma de mudar”, destaca a estudante.
Todas as ações do grupo são planejadas através de reuniões, que acontecem pelo menos uma vez por semana, e os membros sugerem os temas e opinam. Quando definidas as questões, os manifestantes passam a estudar o tema, reivindicar as soluções.
“Buscamos transformações por meio de ações diretas e assim é possível que se consiga melhoras e avanços no cotidiano de todos os cidadãos, como já comprovamos nesse ano de atuação”, diz Barros.
Segundo Priscilla, as manifestações são sempre muito bem organizadas. “Sempre que levantamos um tema o estudamos, nos reunimos, colocamos nossas ideias, procuramos ajuda de especialistas ou profissionais que possam nos orientar melhor, e aos poucos, com o empenho de cada um, chegamos a algumas soluções, e só então vamos à prática.”
Para conhecer e participar do movimento, basta comparecer a uma reunião do grupo, que acontece na sede do Movimento 100% Cidadão, na Rua Mem de Sá, nº 61, Centro. As datas e horários dos encontros podem ser conferidas no Facebook do movimento.